O que você escolhe?

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Buscamos, enquanto seres em evolução, a oportunidade de sermos felizes. Independentemente do que a felicidade significa para você, o ser humano está em constante procura do seu bem estar e de uma vida com mais qualidade.

Nosso livre arbítrio é um presente que permite que façamos o que bem quisermos. Se por um lado isso é excelente, visto que só depende de cada um de nós a própria felicidade, por outro lado é responsabilizante, exatamente pelo mesmo motivo. O ser humano tem o mau hábito de culpar o outro pela sua infelicidade. A culpa é do chefe, do adversário, da falta de tempo, do clima, da crise, dos políticos, do mundo. Reclamamos de todos, inclusive da sorte. Menos de quem realmente é responsável: você.

E a pergunta que eu te faço hoje é:

O que você tem escolhido pra si mesmo?

Isso mesmo, escolhido. A vida não é um mero acaso, um destino traçado e imutável. Acredito sim que há alguma força maior que nos guia e ilumina, mas nos deu a capacidade de raciocínio e discernimento para que façamos nossas escolhas.

São nas nossas tomadas de decisão que nosso destino é traçado. E se você parar e pensar como tem sido sua vida (e fizer isso sendo realmente sincero consigo mesmo), verá que o que você é hoje nada mais é do que resultado de escolhas que fez há algum tempo. Sua profissão, sua forma física, seus amigos, seu companheiro, seus lazeres, tudo é fruto do que você escolheu para si mesmo. Mas mesmo assim, insistimos em culpar o outro pelos nossos “fracasso”s.

É preciso que você se conscientize da importância das suas escolhas. Praticar a autorresponsabilidade lhe dará forças para ter um futuro melhor. Mas não espere um futuro diferente, se continuar fazendo as mesmas velhas e erradas escolhas.

Algo muito comum é sofrermos com as escolhas que fazemos. Vou dar um exemplo: você está em dúvida entre ir viajar ou comprar um carro. Por algum motivo você escolhe o carro. Mas toda vez que entra nele, fica pensando no momento bom que poderia ter tido ao viajar. Ou seja, não aproveita a escolha que fez, nem se desliga e fica sofrendo com a escolha que deixou de fazer. Isso vale para inúmeras situações na sua vida: comer x perder peso; ficar solteiro x casado; mudar de emprego x permanecer no mesmo emprego, e por aí vai.

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Pare, de uma vez por todas, de sofrer com as decisões que não tomou. O mais importante é estar certo da escolha que você fez, e seguir em frente. Pare de se lamentar pelo que não fez. E caso conclua que cometeu o erro, o livre arbítrio lhe permitirá a oportunidade de ser humilde e voltar atrás.

Mude. Escolha ser feliz. E entenda que pior que escolher a opção errada é continuar infeliz na escolha que teve até hoje.

Pense nisso.

Um abraço, paz e luz, e até a próxima!

 

Acreditar.

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A saúde é o conjunto do bem estar físico, mental e emocional. A tríade “corpo-mente-espírito” saudável é importante para mantermos a saúde e qualidade de vida em alta.

E quando falamos do lado espiritual, para sermos felizes, é preciso acreditar. Acreditar sempre! Mas acreditar em que?

Infelizmente, acontecimentos recentes tem levado as pessoas a serem desconfiadas. As demonstrações de violência (físicas e psicológicas) vivenciadas, a corrupção desenfreada que toma conta do meio político, a ênfase dada pelos meios de comunicação às notícias ruins, faz com que nos tornemos cada dia mais desanimados com o futuro.

Mas não é sob esse prisma que devemos ver esse período difícil pelo qual passamos. É exatamente esse cenário  que deve servir de impulso para melhorarmos.

Todo esse cenário desfavorável deve servir de exemplo a não ser seguido, e para que cada um de nós seja instrumento de mudança. E para isso é preciso acreditar.

Primeiro, é preciso acreditar na humanidade. Acreditar que as pessoas querem mudança. Que a maioria de nós quer o bem do próximo, da humanidade, do planeta.

Mas não basta somente acreditar nisso. É preciso fazermos nossa parte. Não furar fila, não fazer fofoca, não comprar produtos piratas, ser educado no trânsito, não dirigir alcoolizado, dar preferência aos idosos, ser gentil com os amigos, e principalmente dentro de casa (você tem feito isso?). Precisamos ser exemplo para os outros. Para seus filhos, sua família. Para seus amigos. Aos estranhos. Para quem quer que seja. É necessário que coloquemos em prática o que desejamos para o mundo.

É preciso acreditar em você mesmo. Acredite em seu potencial. Seja otimista sempre. Não deixe que ninguém te diga o que você precisa fazer para ser feliz. O significado de felicidade, na prática, é diferente para uma e para outra pessoa. Não se apegue às convenções sociais. Isso não significa ser irresponsável, mas você deve fazer o que realmente lhe deixa feliz. Acredite que você pode ser feliz do seu jeito. E pratique isso no seu dia a dia.

“Quer você acredite que consiga fazer uma coisa ou não, você está certo” – Henry Ford

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Tenha fé! E ter fé não é simplesmente acreditar em algo. E é independente de religião. Aliás, não existe a melhor religião. A melhor religião, independente qual seja, é aquela que faz de você uma pessoa melhor. Voltando para a fé, é preciso que acreditemos e coloquemos em prática aquilo em que acreditamos.  É minimizar nossos erros, vivenciar nossas virtudes (e aprender novas), e aproveitar cada dia como se fosse a última oportunidade dessa existência (porque um dia será.)

“Acreditar e não viver é desonesto” – Mahatma Gandhi

As dificuldades e problemas sempre aparecerão em nossas vidas. Isso é fato. O que vai fazer a diferença (para evoluirmos, e sermos felizes) será como vamos lidar com essas dificuldades.

“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.” – Buda.

Grande abraço, paz e luz, e acredite sempre!

Amigo… pra guardar do lado esquerdo do peito.

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Vivemos em um tempo no qual tudo nos convida a ficarmos sós. Smartphones que dão a sensação de interação social (embora muitas vezes nem cumprimentamos, ou pior, nem conhecemos nossos “amigos das redes sociais”), os livros são de “auto” ajuda, os restaurantes de “self” service, até o mercado imobiliário se especializa em imóveis para pessoas que optaram por viver sozinhas. Viver sozinho não é um problema em nossa sociedade, mas sinal de que alcançamos independência, auto estima e suficiência.

Embora devamos sim procurar estarmos bem conosco e apreciar essa condição, o outro lado da questão nos faz pensar quão difícil tem sido construir relações ricas e duradouras, não só do ponto de vista romântico, mas também social. Além disso, estudos identificam que permanecer isolado socialmente acarreta prejuízos para a nossa saúde, pois essa situação tem sido relacionada ao aumento dos casos de depressão, diminuição do sono, doença de Alzheimer e até mortalidade.

Pra nossa saúde e qualidade de vida, é imprescindível que mantenhamos nossas relações sociais ativas, e nesse ínterim tem especial importância nossos amigos. Amigo. Palavra que geralmente nos traz boas vibrações. Lembranças de momentos felizes e inesquecíveis. Situações marcantes que nos transformaram no que somos hoje. Cumplicidade. Companheirismo. Boas risadas Fortes emoções. Saudades. Tantos são os adjetivos que podemos associar a palavra “amigo”, que nos causa uma transformação benéfica no corpo e na alma.

A solidão está associada ao aumento da pressão arterial, estresse, alterações no sistema imunológico, arteriosclerose, inflamações, entre outros. Além disso, alcoolismo, sedentarismo e obesidade estão aumentados nas pessoas que vivem só.

“Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto” – Francis Bacon.

Um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, que durou mais de dez anos, mostrou que pessoas ativas socialmente, que vivem felizes e entusiasmadas, tem um risco 22% menor de desenvolver doenças cardíacas e de ter um infarto. O psicólogo John Gottmann, da Universidade de Washington, afirma que ser amigo é uma espécie de “cola”, que une marido e mulher, e diminui em até 70% a chance de divórcio. Um estudo Australiano revela que a amizade é fundamental para o bem estar mental e psíquico, revelando que pessoas com uma rede de amigos vive 22% mais tempo que aqueles que se isolam.

Segundo Louise Hawkley, pesquisadora da Universidade de Chicago, “ter muitas amizades não é necessariamente mais benéfico do que possuir apenas um bom amigo. Um bom casamento, ter um ou mais amigos ou pertencer a um grupo significativo contribuem para a sensação de estar socialmente conectado. Esses são os tipos de relações que estão associados à boa saúde”.

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Então é essencial para nossa felicidade de vida termos amigos. Se só a lembrança da palavra “amigo” nos traz boas energias, quem dirá a vivência perto desses seres especiais, irmãos de coração, que Deus nos presenteou para compartilhar dessa existência!

A amizade é uma das formas de aprimoramento do ser humano. Nos permite colocar em práticas várias virtudes (amor, carinho, caridade, paciência, sinceridade). Ela rompe a barreira do preconceito (religioso, racial, social). E o seu corpo agradece: ter amigos traz benefícios tanto para a saúde mental como física.

Amigo leitor, viva a vida em sua plenitude, e isso inclui os seus amigos. E o importante não é somente ter amigos, mas cultivar suas amizades. Vivencie seus amigos. Compartilhe seus momentos (bons e ruins) com eles. Diga a eles o quanto você os ama e o quanto são especiais pra você. E o principal: demonstre, na prática, o quão importante essa amizade significa na sua vida.

“A amizade é um amor que nunca morre” – Mário Quintana.

Boa semana, seja feliz e aproveite suas amizades!

Paz e Luz!

Permita – “se”

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“João” era uma pessoa fantástica. Tinha muitos amigos, uma vida estável, bons momentos de lazer… mas não era plenamente feliz. E isso não se devia ao fato de não ter realizado seus sonhos, mas sim por não viver da maneira que gostaria. Se ele fosse mais novo, se tivesse mais dinheiro, se fosse solteiro, se não tivesse filhos… João viveu uma vida morna. Fim da história.

Apesar de você não saber o final da sua história (e isso realmente pouco importa), é possível que tenha se identificado de alguma forma com nosso personagem acima. E talvez, assim como ele, está levando sua vida como um “João perdido”.

O título desse artigo não contém um erro de grafia. Ele serve para enfatizar o quanto de desculpas você dá a si mesmo para não fazer o que gostaria da sua vida; quanto o “se” tem servido de muleta pra que você não saia da zona de conforto e viva uma vida de verdade, a que você sempre sonhou.

Entenda, é preciso antes de mais nada agradecer por todas as bênçãos que você tem. E que bom! Mas isso não pode servir de motivo para comodismo, para que você leve uma vida morna. Você não merece uma vida morna!

Nossa vida é uma eterna escolha: são nossas escolhas que definem nosso destino. Ou seja, você escolhe o quão feliz quer ser! Mas se decidir ficar onde está, já tem a resposta sobre o futuro que terá.

Vemos muitas pessoas que se dizem infelizes, insatisfeitas ou incompletas, mas elas não param pra entender que não é o destino, e sim o caminho que determina nosso nível de felicidade. Então, está na hora de você refletir não somente ONDE quer chegar, mas também COMO quer caminhar até lá.

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Permita-se viver da forma que sempre quis:

Fazendo o que gosta. Gostando do que faz.

Permita-se estar com as pessoas que te fazem bem.

Sonhando alto.

Comemorando os bons momentos ao mesmo tempo que os vivencia.

Permita-se valorizar  as pequenas vitórias.

Amando as pessoas, e usando as coisas (e não ao contrário).

Permita-se a verdadeira felicidade. Não aquela de filme de Holywood. Aquela do seu próprio filme. Onde você é protagonista.

Aliás, a escolha é sua: ser protagonista de sua própria vida, ou figurante na vida do outro. O que você escolhe?

Permita-se.

Um abraço, e até a próxima!