Estamos acostumados, desde crianças, a sermos rotulados pela sociedade sobre o que podemos ou não podemos, o que se espera de nós e o que devemos fazer.
“Homem não choraâ€, “menina precisa ser delicadaâ€, “você tem que parecer feliz, mesmo que esteja triste por dentroâ€, “não demonstre fraquezaâ€, “você precisa ser o melhor†são algumas crenças que a sociedade (leia-se pais aqui, também) nos faz acreditar. Além de enraizar crenças limitantes em nosso subconsciente, esse comportamento faz com que adotemos comportamentos para manter o “satus quo†(“as coisas são assim…â€), mesmo que essa não seja a forma como gostarÃamos de viver. E para não nos indispormos com quem amamos ou para não machucarmos nosso ego com o que os outros possam pensar a nosso respeito, simplesmente seguimos a cartilha da vida social.
É fato, porém, que felicidade é diferente para cada um de nós. E você, amigo leitor, nunca será feliz se não parar de agir com aparência, e começar a viver sua essência. E sua essência, entre outros itens, é aceitar quem você é. Aceitar o ser humano que é. Com virtudes e defeitos.
Fomos ensinados a valorizar nossas virtudes (o que acho ótimo!) e ignorar nossos defeitos. Aprendemos que demonstrar fraqueza é sinônimo de fracasso.
Ledo engano.
A vulnerabilidade cria empatia. Coloca você no patamar dos demais seres (como deveria ser). Reconhecer suas falhas é sinal de humildade. E ser vulnerável só faz da gente você o que realmente é: um ser humano em evolução.
Porém, mais que isso, a vulnerabilidade pode te ajudar a parar de se preocupar em agradar aos outros. À medida que você se aceita, e para de se envergonhar de quem é, você para de viver para satisfazer os outros e começa a fazer o que realmente te faz feliz. E todo o resto se torna secundário.
Para quem se importa com você, não é necessário qualquer explicação. E para quem não se importa, não merece sua explicação.
Então, demonstre quem você realmente é. Não é sobre os outros, é sobre sua relação consigo mesmo. E pare de se preocupar com a opinião alheia. Afinal, o que os outros pensam sobre você, é problema deles, e não seu.
Paz e Luz, um abraço, e até a próxima!