O QUE TEMOS FEITO DE NOSSAS VIDAS?

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É muito comum que tentemos avaliar nossa vida através de números.

Nas empresas tudo se avalia por metas de mercado, colocado em tabelas, são gráficos de como estão as coisas estão caminhando.

Mas quando voltamos pra casa, e avaliamos como foi o dia, constatamos que, caso tenha sido um ótimo dia, foi por alguma sensação. Abraço, aplauso, encontro com alguém especial. E nada disso pode ser traduzido por números. E se pararmos pra pensar, nada do que realmente importa pode ser quantificado.

Todos esses sentimentos bons foram reunidos na palavra amor. Com “amor” tudo fica mais fácil. E não há muita clareza, temos que admitir, numa concepção exata sobre o que é “amor”.

A historia é cheia de historias sobre o amor. E vários pensadores dissertaram sobre isso . Platão, Aristóteles, Jesus.

Platão já falava amor. Definiu o amor como “amar é desejar”. Você ama aquilo que deseja (na intensidade que deseja, e enquanto deseja). Mas se amor é desejo, o que é desejo? Segundo Platão, é a falta. Do que não somos e gostaríamos de ser. Do que não temos e gostaríamos de ter.

Fomos educados desde criança a “amar” na forma que Platão se referia. Na escola, quando éramos pequenos,  a professora dizia que “o primário era a preparação para o ginásio”. Estudamos no primário querendo estar no ginásio. Depois, já no “ginásio”, era uma preparação para o colegial. Agora, então, só com os “adultos”, se preparar para o vestibular. E quando entramos na faculdade, felizes, alguém nos diz que a faculdade é a preparação para a vida. E então, te dizem que você precisa fazer estágio. E quando faz estágio, dizem que é imprescindível uma efetivação. E então você começa a dizer “quando eu me aposentar tudo vai melhorar”.  E após você morrer, aos 80 anos, pode ser que as pessoas, ao redor do seu caixão, ainda digam “nada de tristeza, porque o melhor ainda está por vir…”. A sua vida passou, e você não teve coragem de dizer “algo está errado nesta jornada”. A promessa da sociedade é “sempre haverá algo que você não consegue comprar”, e você vive em busca de algo que não terá.

Aristóteles, então, diz que amor “é alegria pelo que não falta mais”. É a satisfação das conquistas já realizadas. Pelo mundo como ele é. E como nem tudo nos agrada, não amamos tudo que nos cerca. “Alegria é a passagem para um estado mais potente do próprio ser”.

Se você fizer uma autoanálise das suas emoções durante o dia, você verá que há uma alternância no seu entusiasmo. Há uma energia que te anima, e ela oscila. E buscamos as coisas que nos alegram para nos fazer felizes. O mundo muitas vezes é criativo e nos entristece, e por isso que nem sempre vibramos positivamente.

E creio que os dois pensadores tem razão.
Amamos (desejamos) o que não temos. E amamos (nos alegramos com) o que temos. Amamos a falta e a presença.

E depois vem Cristo com outro conceito: “Meu amor é para qualquer um”. Nesse caso, o amado (aquele que recebe) é o “ator” principal. É o amor caridoso, benevolente. Esse “amor” não é uma constante na nossa vida. Entramos com “sangue nos olhos”, “pronto pra rachar o adversário”. Isso não condiz muito com o amor de Cristo.

Deseje o que você não tem. Mas somente isso não basta.

Se alegre com o que tem. Mas também não basta.

É preciso ter com quem comemorar. Zele pela alegrias dos que você ama.

Tenha princípios. E vivencie-os. Coloque em prática e viva de acordo com o que você aceita como valioso e importante (isso são os seus valores). Respeite o próximo, e fazendo isso, busque seu jeito de ser feliz.

Nós somos nossos valores, nossas escolhas. Nós somos nossa estratégia de existência. Por isso, abrindo mão de nossos valores, sendo infiel aos nossos princípios, torna-se impossível ser feliz.

Não espere seus dias torcendo para que ele acabe. Não viva a semana esperando pelo final de semana. A vida não deve ser esperada. Fazendo isso, você só vai esperar que ela acabe, triste e enfadonha. Viva a vida, em sua plenitude. E faça os momentos felizes serem uma constante nos seus dias vividos.

Você, caro amigo leitor, deve entender que terá que “se aguentar” o resto da vida. Então seu caminho será mais fácil se você se encantar por você mesmo. Então, encante-se com você. Faça por merecer sua própria admiração. Alegre-se. E isso é particular para cada pessoa. Encontre o que te faz feliz! E caso você não encontre encanto quando se olha no espelho, é hora de mudar e se transformar. Ainda dá tempo.

Não coloque mais dias em sua vida, coloque mais vida em seus dias.

Grande abraço, e desejo, do fundo do coração, que você seja feliz de verdade.

 

A mais bela virtude…

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          Para você ser feliz e ter qualidade de vida, certamente precisa cuidar das pessoas que convivem consigo.E quando (infelizmente) acontecem tragédias, como as de Minas Gerais e Las Vegas, nos sensibilizamos e acende em cada um de nós um sentimento e solidariedade e caridade, E é exatamente esse o tema do artigo de hoje.

          Como a caridade é algo difícil de descrever, é mais fácil reconhecê-la quando buscamos exemplos na vida de pessoas que a possuem.  Vemos a caridade numa avó idosa e inválida que assina um jornal vespertino, sabendo que isso fará com que seu neto, entregador de jornais, venha à sua casa todos os dias onde ela, tendo-o ao seu lado de joelhos, o ensinará a orar.   A caridade é demonstrada também na mãe que, em tempos de duras economias e escassez de carne, parece gostar só das asas do frango, para perplexidade de todos os outros membros da família.  A caridade manifesta-se no homem que sofre uma punição publicamente, mas que mesmo assim a aceita com humildade.

                Devemos lembrar, todavia, que vivenciar virtudes de vez em quando, ou com o esforço do raciocínio, ou como dever, não significa que já as conquistamos. Demonstra, apenas, o esforço de desenvolvê-las em nós

                É inútil fazermos caridade para ter reconhecimento de quem a recebeu. De nada adianta fazer o “bem”, e pedir para que o outro fale pra todos, ou esperar que seja feita propaganda. Também não adianta fazer o bem e pedir algo em troca, ou fazer com essa pessoa fique em dívida com você; isso é humilhar o outro, e na humilhação sempre há orgulho e maldade,.

Você pode se perguntar: como vou fazer caridade se não tenho meios de fazê-la?

Amigo, há dois tipos de caridade: a material e a moral. E a segunda todos podemos fazer, e ela é muito mais reconhecida. Todavia, ela é mais difícil de exercer.

                A caridade moral significa suportarem umas as outras criaturas, é o que menos fazemos nesse mundo. Significa, por exemplo, conseguir calar-se quando alguém mais “tolo” que você fala; isso é um gênero de caridade. Outro exemplo é fazer-se surdo quando ouve palavras zombeteiras de alguém que gosta de falar mal dos outros, ou ser “cego” quando algum sorriso de desdém é feito pra você, por pessoas que se consideram acima de você, e na maioria das vezes, estão abaixo espiritualmente. Ou seja, não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral.

Mas o principal da caridade moral é não tratar com desprezo o seu semelhante, é ajudar da forma que for possível, sendo auxílio na escala evolutiva do outro (e por consequência, na sua também).

Termino o artigo de hoje com outra história, que se chama “O Frio”:

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Quatro homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve.  Teriam que esperar até o amanhecer para poder receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse – eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros três e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo: “Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro.” E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou: “Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?”

O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento pode nos ensinar. Seu pensamento era muito prático: “É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem”. E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.

Ele pensou: “Esta nevasca pode durar vários dias. vou guardar minha lenha.”

            Com estes pensamentos, os quatro homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou. Ao alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram quatro cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse: “O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.”

Amigo, não deixe que o “frio” tome conta do seu interior. Mande para longe o frio da indiferença, do preconceito, do egoísmo, do ódio, do rancor. “Aqueça-se” de humildade, amor, de perdão, de esperança no futuro, de caridade.

Muitas vezes pensamos em como seria bom se tivéssemos nascido em um país com menos inflação, com menos miséria, sem corrupção, sem taxas tão altas de desemprego, gozando de melhores oportunidades.
Outras vezes nos queixamos do trabalho que executamos todos os dias, das tarefas que temos, por achá-las muito ínfimas, sem importância. Desejamos que determinadas pessoas de evidência social ou financeira pudessem estar ao nosso lado para nos abrir caminhos.
Contudo, tenha certeza: estamos no lugar certo, na época correta, com as melhores oportunidades, com as pessoas que necessitamos à nossa evolução.

Pense nisso. Pense agora. Seja caridoso, sempre! E coloque em prática o que você quer de mudança para o mundo.

Paz e Luz, ótima semana!

“Tudo é Amor!”

“TUDO É AMOR”

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Em tempos de escândalos, corrupção, guerras, atentados, sofrimentos de pessoas refugiadas, a humanidade se questiona sobre o que há de errado. Pergunta complexa que não apresenta uma só resposta, mas é evidente que algo está faltando, na mente e coração de muitas pessoas: o Amor.

Amor pela vida, pelo próximo, pelo mundo onde vivemos, por tudo que nos faz bem, pelos princípios morais e éticos, pelo que é certo. Por isso no artigo dessa semana cito um trecho que nos traz uma bela reflexão sobre isso, o Amor.

Observe, amigo leitor, como do amor tudo provém e no amor tudo se resume:

 TUDO É AMOR

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“Vida– é o Amor existencial.
Razão – é o Amor que pondera.
Estudo – é o Amor que analisa.
Ciência – é o Amor que investiga.
Filosofia – é o Amor que pensa.
Religião – é o Amor que busca Deus.
Verdade – é o Amor que se eterniza.
Ideal – é o Amor que se eleva.
Fé – é o Amor que se transcende.
Esperança – é o Amor que sonha.
Caridade – é o Amor que auxilia.
Fraternidade – é o Amor que se expande.
Sacrifício – é o Amor que se esforça.
Renúncia – é o Amor que se depura.
Simpatia – é o Amor que sorri.
Altruísmo – é o Amor que se engrandece.
Trabalho – é o Amor que constrói.
Indiferença – é o Amor que se esconde.
Desespero – é o Amor que se desgoverna.
Paixão – é o Amor que se desequilibra.
Ciúme – é o Amor que se desvaira.
Egoísmo – é o Amor que se animaliza.
Orgulho – é o Amor que se enlouquece.
Sensualismo – é o Amor que se envenena.
Vaidade – é o Amor que se embriaga.

Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.
Tudo é Amor.
Não deixes de amar nobremente.
Respeita, no entanto, a pergunta que te faz, a cada instante, a Lei Divina: “COMO?””.

(André Luiz, psicografado por Chico Xavier – Apostilas da Vida.)

Ame a si mesmo e a todos ao seu redor.

E não esqueça: o universo é um eco de nossos pensamentos e ações.

O que você tem ecoado ao mundo?

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Ótima semana, paz e luz, e até a próxima.

 

Homem de verdade não tem preconceito – Novembro Azul

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Olá amigos!

Novembro inicia, e junto dele a campanha Novembro Azul, destinada ao apoio e conscientização em relação ao Câncer de Próstata.

Segundo câncer mais comum entre os homens, são esperados cerca de 61 mil novos casos dessa doença para 2016.

E o maior desafio, neste caso, ainda é o preconceito.

Preconceito em fazer o exame, o toque retal, indispensável para uma adequada avaliação da próstata. O “toque”, juntamente com o PSA (exame de sangue que significa Antígeno Prostático Específico), são os exames necessários para esta avaliação. É um exame indolor, rápido e que pode fazer a diferença no diagnóstico de alguma alteração na próstata.

Segundo novas recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia, a idade para se iniciar esses exames é de 45 anos para a população de risco (raça negra, e pessoas com parentes de 1° grau acometidos pela doença) e 50 anos para a população sem fatores de risco.

E, obviamente, os hábitos de vida saudáveis constituem-se em fatores de proteção, já que acredita-se que obesidade e alimentação rica em gorduras pode estar associado a uma maior incidência da doença.

Portanto, caros amigos, uma vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de exercícios ajuda, entre outros inúmeros benefícios, a diminuir a incidência de câncer de próstata.

Então, se quer qualidade de vida, faça o que precisa ser feito. Cuide de você mesmo, e usufrua da saúde e longevidade que tanto sonhou.

E sem preconceitos, por favor. Sua vida vale mais que isso.

Grande abraço, e até a próxima!

Segue abaixo, para maiores informações sobre o tema, o áudio da entrevista sobre Câncer de próstata e Novembro Azul, que foi ao ar na última 3a feira, 01.11.16, na Radio 89fm.

Tempo é … vida!


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Olá amigos!

O ser humano vive um embate incessante em relação ao tempo, ou melhor, contra ele.

É um desafio para todos nós conseguirmos conciliar as 24 horas diárias com todas nossas tarefas, deveres e desejos.

Segundo Parkinson, “quanto mais tempo temos para realizar as tarefas, mais tempo demoramos para fazê-la”. O ser humano, então, tem a tendência de “deixar tudo para última hora”, procrastinando assim as tarefas, e tornando essa círculo vicioso de tempo escasso uma constante em nossas vidas.

E esse hábito faz com que sabotemos nossos sonhos/objetivos, com a desculpa que “nos falta tempo para fazer as coisas”, afetando nosso bem estar, saúde e performance profissional.

Uma tarefa salutar para que tenhamos mais tempo para o que desejamos, é realizar um planejamento desse tempo.

(*)Para isso, alguns passos são importantes:

  1. Defina prioridades: o que realmente é importante pra você? (família, saúde, trabalho, amigos). Quais são os sonhos que quer realizar? São suas prioridades que devem consumir o maior tempo de sua agenda.
  2. Objetivos: formule objetivos com foco em suas prioridades. O objetivo nada mais é que um sonho com planejamento.
  3. Tenha ações direcionadas: servem para atingir os objetivos COM PRAZOS DEFINIDOS. (Pergunte-se: o que posso fazer para realizar meus objetivos?)
  4. Após isso feito, encaixe as atividades rotineiras nas lacunas que sobraram na sua agenda.

Algumas dicas importantes para que você tenha mais tempo de sobra:

  • Feche os “ralos” de tempo: algumas atividades funcionam como verdadeiros “ralos”, que passam desapercebidas, mas podem consumir parte importante do nosso tempo. Entre elas, destacam-se “fofocas”, “navegar na internet” e “pausa prolongada para o café”. Segundo uma consultoria inglesa, esses 3 itens são responsáveis por aproximadamente 13 semanas de trabalho desperdiçado pelas empresas em um ano. Bastante, não?
  • Organize-se: organizar sua casa, documentos e papéis gera um ambiente saudável, que estimula sua concentração, e faz com que você economize tempo.
  • Mantenha uma agenda: e ao mantê-la, é preciso que você seja realista. Não sobrecarregue sua agenda, pois fazendo isso você pode criar um motivo para auto sabotagem. Nem resuma demais suas tarefas, pois isso cria a ilusão de que precisará de pouco tempo para resolvê-las, e isso pode não condizer com a realidade.

E por fim, use seu tempo emocional. 10% do seu tempo este relacionado as coisas que acontecem com você. E você não tem controle sobre esses 10%. Os outros 90% estão relacionados à forma como reagimos ao que nos acontece. E essa grande fatia é controlável, e são nossas escolhas que farão a diferença entre ter mais tempo ou não.

Escolha ser feliz. E dê a você mesmo tempo para isso.

Se você ama a vida e quer vive-la em plenitude, organize seu tempo. Porque é de tempo que a vida é feita.

Grande abraço à todos, e até a próxima!

(*trecho baseado em material de e-learning da Sociedade Brasileira de Coaching)