“Tudo é Amor…”

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Em tempos de escândalos, corrupção, guerras, atentados, sofrimentos de pessoas refugiadas, a humanidade se questiona sobre o que há de errado. Pergunta complexa que não apresenta uma só resposta, mas é evidente que algo está faltando, na mente e coração de muitas pessoas: o Amor.

Amor pela vida, pelo próximo, pelo mundo onde vivemos, por tudo que nos faz bem.

Por isso, essa semana cito um trecho que retrata muito sobre isso, o Amor.

Observe, amigo, em como do amor tudo provém e no amor tudo se resume:

TUDO É AMOR

“Vida– é o Amor existencial.
Razão – é o Amor que pondera.
Estudo – é o Amor que analisa.
Ciência – é o Amor que investiga.
Filosofia – é o Amor que pensa.
Religião – é o Amor que busca Deus.
Verdade – é o Amor que se eterniza.
Ideal – é o Amor que se eleva.
Fé – é o Amor que se transcende.
Esperança – é o Amor que sonha.
Caridade – é o Amor que auxilia.
Fraternidade – é o Amor que se expande.
Sacrifício – é o Amor que se esforça.
Renúncia – é o Amor que se depura.
Simpatia – é o Amor que sorri.
Altruísmo – é o Amor que se engrandece.
Trabalho – é o Amor que constrói.
Indiferença – é o Amor que se esconde.
Desespero – é o Amor que se desgoverna.
Paixão – é o Amor que se desequilibra.
Ciúme – é o Amor que se desvaira.
Egoísmo – é o Amor que se animaliza.
Orgulho – é o Amor que se enlouquece.
Sensualismo – é o Amor que se envenena.
Vaidade – é o Amor que se embriaga.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.
Tudo é Amor.
Não deixes de amar nobremente.
Respeita, no entanto, a pergunta que te faz, a cada instante, a Lei Divina: “COMO?””.

(André Luiz, psicografado por Chico Xavier – Apostilas da Vida.)

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Ame a si mesmo, e a todos ao seu redor.

O universo é um eco de nossos pensamentos e ações.

Ótima semana, e até a próxima. Paz e Luz!

A sabedoria do silêncio.

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Vivemos uma época em que as comunicações e contatos com toda parte do mundo se dão em questão de segundos. A informação e qualquer sorte de acontecimento estão escancarados aos quatro ventos, à nossa disposição.

Essa facilidade, associada a certa falta de bom senso, faz com que muitos se achem no direito de opinar sobre tudo e todos. Não que isso não seja possível, mas me parece que as pessoas tem se preocupado mais em opinar sobre a vida alheia que se preocupar com sua própria vida.

E esquecemos algo muito importante: a introspecção, o silêncio (e respeito ao próximo). Muitas vezes, não falar nada é muito melhor (e mais inteligente) que se manifestar.

Por isso, trago um texto, denominado “A Sabedoria do Silêncio Interno”, de origem Taoísta, que nos faz refletir sobre a ponderação e a sabedoria do silêncio:

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“Fale apenas quando for necessário.

Pense no que vai dizer antes de abrir a boca.

Seja breve e preciso, já que cada vez que você deixa sair uma palavra,

deixa sair, ao mesmo tempo, uma parte de sua energía.

Desta maneira, aprenderá a desenvolver a arte de falar sem perder energia.

Nunca faça promessas que não possa cumprir.

Não se queixe, nem utilize, em seu vocabulário,palavras que projetem imagens negativas,

porque se produzirão, ao seu redor, tudo o que você fabricou com as palavras.

Se não você não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer,

é melhor se calar e não dizer nada

Se você se identifica com o êxito, terá êxito.

Se você se identifica com o fracasso, terá fracasso.

Assim, podemos observar que as circunstâncias em que vivemos

são simplesmente manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.

Não dê muita importância a si mesmo, e seja humilde,

pois quanto mais você se mostra superior, inteligente e prepotente,

mais se torna prisioneiro de sua própria imagem, e vive em um mundo de tensões e ilusões.

Seja discreto, preserve sua vida íntima;

desta forma você se liberta da opinião dos outros, e terá uma vida tranquila e benevolente,

invisivel, misteriosa, indefinivel, insondável.

Se realmente há algo que você não sabe, ou se você não tem

a resposta para uma pergunta que tenham feito, aceite o fato.

O fato de não saber é muito incômodo para o ego,porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal.

Na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.

Evite julgar ou criticar.

Cada vez que você julga alguém, a única coisa que faz é expressar sua opinião pessoal,

e isso é perda de energia, é puro ruído.

Julgar, é uma maneira de esconder suas próprias fraquezas.

O Sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.

Lembre-se de que tudo que o incomoda nos outros

é uma projeção de tudo que não ficou resolvido em você mesmo.

Deixe que cada um resolva seus problemas, e concentre sua energia em sua própria vida.

O seu silêncio interno o torna impassível.

Faça uso regular do silêncio para educar o seu ego,

que tem o mal costume de falar o tempo todo

Fique em silêncio, cultive o seu próprio poder interno.

Respeite a vida dos demais e de tudo que existe no mundo.

Não force, manipule ou controle o próximo.

Converta-se em seu próprio Mestre e deixe os demais

serem o que são ou o que têm a capacidade de ser.

Tenha uma bela vida.”

Silencie. Reflita. E viva em paz.

Bom final de semana.

Caridade – a mais bela virtude

 

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Bom dia amigo leitor!
Para termos saúde e qualidade de vida, certamente precisamos cuidar das pessoas que convivem conosco. E quando (infelizmente) acontecem tragédias, nos sensibilizamos e acende em cada um de nós um sentimento e solidariedade e caridade, E é exatamente esse o tema de nossa coluna de hoje.

Caridade. […] S.f. 1. No vocabulário cristão, o amor que move a vontade à busca efetiva do bem de outrem […]. 2. Benevolência, complacência, compaixão. 3. Beneficência, benefício […]

Como a caridade é algo difícil de descrever, é mais fácil reconhecê-la quando buscamos exemplos na vida de pessoas que a possuem. Vemos a caridade numa avó idosa e inválida que assina um jornal vespertino, sabendo que isso fará com que seu neto, entregador de jornais, venha à sua casa todos os dias onde ela, tendo-o ao seu lado de joelhos, o ensinará a orar. A caridade é demonstrada também na mãe que, em tempos de duras economias e escassez de carne, parece gostar só das asas do frango, para perplexidade de todos os outros membros da família. A caridade manifesta-se no homem que sofre uma punição publicamente, mas que mesmo assim a aceita com humildade.

Você deve lembrar, todavia, que vivenciar virtudes de vez em quando, ou com o esforço do raciocínio, ou como dever, não significa que já as conquistou. Demonstra apenas o esforço de desenvolvê-las em si mesmo.
É inútil fazer caridade para ter reconhecimento de quem a recebeu. De nada adianta fazer o “bem”, e pedir para que o outro fale pra todos, ou esperar que seja feita propaganda. Também não adianta fazer o bem e pedir algo em troca, ou fazer com essa pessoa fique em dívida com você; isso é humilhar o outro, e em humilhar sempre há orgulho e maldade,.
Muitos podem dizer: como vou fazer caridade se não tenho meios de fazê-la? Amigo, há dois tipos de caridade: a material e a moral. E a segunda, todos podemos fazer, e ela é muito mais reconhecida. Todavia, ela é mais difícil de exercer.
A caridade moral significa suportarem umas as outras criaturas, é o que menos fazemos nesse mundo. Significa, por exemplo, conseguir calar-se quando alguém mais “tolo” que você fala… isso é um gênero de caridade. Outro exemplo é fazer-se surdo quando ouve palavras zombeteiras de alguém que gosta de falar mal dos outros, ou ser “cego” quando algum sorriso de desdém é feito pra você, por pessoas que se consideram acima de você, e na maioria das vezes, estão abaixo espiritualmente. Ou seja, não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral. Mas o principal da caridade moral é não tratar com desprezo o seu semelhante.
Trago hoje, para reflexão, uma história que se chama “O Frio”:

Quatro homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve.  Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro.

Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse – eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros três e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo:

– “Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro.” E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:

– “Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?”

O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prático:

– “É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem”. E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.

Ele pensou:

– “Esta nevasca pode durar vários dias. vou guardar minha lenha.”

Com estes pensamentos, os quatro homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.

Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram à caverna encontraram quatro cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse:

– “O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.”

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Amigo, não deixe que o “frio” tome conta do seu interior. Mande para longe o frio da indiferença, do preconceito, do egoísmo,  do ódio, do rancor. Se “aqueça” de humildade, amor, de perdão, de esperança no futuro, de caridade.

Muitas vezes pensamos em como seria bom se tivéssemos nascido em um país com menos inflação, com menos miséria, sem corrupção, sem taxas tão altas de desemprego, gozando de melhores oportunidades.Outras vezes nos queixamos do trabalho que executamos todos os dias, das tarefas que temos, por achá-las muito ínfimas, sem importância. Desejamos que determinadas pessoas,  importantes, de evidência social ou financeira pudessem estar ao nosso lado para nos abrir caminhos.

Contudo, tenha certeza: você está no lugar certo, na época correta, com as melhores oportunidades, com as pessoas que necessita para sua evolução.

Pense nisso. Pense agora. E coloque em prática o que você quer de mudança para o mundo.

Boa semana! E seja caridoso, sempre.

Paz e Luz!

Conquiste a si mesmo!

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Para que possamos ser felizes, é preciso que ultrapassemos nossos conflitos íntimos, nossos próprios defeitos e dificuldades. É preciso que conquistemos a nós mesmos, para que possamos seguir em frente.

Deepak Chopra, um médico endocrinologista indiano, e também autor de inúmeros livros, defende que para sermos felizes precisamos compreender nossa verdadeira natureza e viver em harmonia com as leis naturais. Precisamos então “conquistar a nós mesmos”. E o tema de hoje são os passos dados por ele para essa conquista.

7 passos para conquista de si mesmo:

Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais.

Esta frase resume a totalidade do que estou expondo.

Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso.

Nós podemos tudo, se assim o desejarmos. Não há obstáculos intransponíveis, se o fizermos com o coração, bom senso, e propósito do bem. Basta que saiamos da inércia em que nos encontramos e coloquemos nossos planos em prática.

Meu diálogo interno reflete meu poder interno.

O diálogo interno das pessoas auto realizadas pode ser descrito assim: é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo.

Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.

Não devemos nos comparar aos outros… o sucesso é subjetivo a cada um de nós (até porque o objetivo de cada um é diferente). Claro, devemos nos espelhar em pessoas de bem, mas devemos tratar nosso próprio objetivo/sucesso, e lutar para que ele aconteça.

Minhas intenções tem poder infinito de organização.

Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar.

Se tivermos o interesse sincero em melhorar/mudar algo, e trabalharmos com afinco para que isso aconteça (não importa o que seja), nos tornamos agente de mudança do mundo.

 Relacionamentos são a coisa mais importante na minha vida.

E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa.

As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos daquelas que identificamos em quem odiamos.

Para evoluirmos, precisamos dos relacionamentos. Então dedique mais atenção aos seus relacionamentos, dê valor às pessoas que te amam, e pratique suas virtudes para aquelas que precisam delas.

Eu sei como atravessar turbulências emocionais.

É  preciso ter sobriedade.

Não podemos nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão. Essas são emoções tóxicas.

Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa.

O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício).

Não se deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela.

Observe-se. Critique-se. Melhore-se. Assim você estará “orando e vigiando”, e isso permitirá um equilíbrio emocional mais sólido.

Eu abraço o feminino e o masculino em mim.

Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu.

A energia masculina: poder, conquista, decisão.

A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria.

Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova.

A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.

Pratique suas virtudes, coloque-as em prática!

Estou alerta para as conspirações das improbabilidades.

Tudo o que me acontece conspira para o meu crescimento.

É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência.

Em toda adversidade há a semente da oportunidade.

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A hora não é agora

A dieta não começa na segunda. Início do mês não é pra guardar dinheiro. E Dezembro não é pra sair correndo terminando tudo que nem sequer começou. Abraços podem não ser dados. Beijos não beijados. Mãos podem nunca se encostar e almas nunca se encontrar.
Desejo a você, caro leitor, que sua dieta (seja de corpo, seja de alma) comece quando o seu tempo estiver certo. Afinal, sua força de vontade é bem maior quando faz algo por você do que quando faz pelos outros.
Desejo que descubra o que realmente quer da vida. E vá atrás! As dificuldades vão parecer mais leves quando as encarar por algo que está dentro de você. E, quando vai atrás do seu sincero desejo, acaba descobrindo que soluções para situações complexas podem ser bem mais simples do que antes imaginava.
E desejo que os dias passados não sejam de cobrança pelo que não foi vivido (ou culpa pelo que foi). Pense no que se passou, anote os aprendizados e perdoe os erros. 365 dias a mais despontam no horizonte e eles estão recheados de transformações.
Não espere que eu diga que a vida será fácil e que tudo ficará bem. Mas, você tem a possibilidade de viver, tentar e aprender. Afinal, abraços ainda podem ser dados. Beijos, beijados. Mãos têm mais chance de se encostar e almas de se encontrar.
A hora pode não ser agora. Mas ela é sempre sua. Aproveite.

Que sua semana seja maravilhosa! E que a vida seja de muito trabalho, aprendizados e evolução para você!

Paz e Luz!

Gostar do que faz… você pratica isso?

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O objetivo da nossa experiência como seres humanos é evoluir, e ser o mais feliz que pudermos. E embora a felicidade tenha significados diferentes para cada um, é de suma importância que nossos dias (que compõe a nossa vida, obviamente) sejam os mais felizes possíveis.

É preciso que você tenha uma vida prazerosa. E isso só vai acontecer se você fizer o que gosta, nas mais diversas áreas da sua vida. O que acontece, na maioria das vezes, é que vivemos “no automático”. Deixamos a sociedade e as “responsabilidades” (muitas vezes são somente crenças nossas) influenciarem a maneira como vivemos, e acabamos vivendo não como gostaríamos, mas como querem que façamos. E, no final das contas, não vivemos nossa vida, mas a vida dos outros.

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Então, faça de seu trabalho algo alegre (e o primeiro passo é trabalhar com o que gosta). Tenha mais tempo para amigos e família, se isso é importante para você. Ajude o próximo, entendendo que a sua felicidade depende, também, da felicidade dos outros. Reserve um tempo para si mesmo, para reflexão e introspecção. E se conecte com sua espiritualidade (independentemente de religião), isso é imprescindível para sua saúde mental.

E se há algo que não te agrada, mas precisa ser feito, procure fazê-la da melhor forma que puder. Enfim, torne sua vida (como diz a psicologia positiva) um “flourishing”, uma onda de boas vibrações, fazendo com prazer e alegria tudo o que se propõe a fazer.

“Você precisa trabalhar 8-10 horas por dia”.

“Você precisa casar”.

“Você precisa ter filhos”.

“Você precisa fazer faculdade”.

“Você precisa ser magra”.

 

Não, não precisa. Você só precisa ser feliz. Pense nisso.

 

Um abraço, paz e luz!

 

Mente sã, corpo são.

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Você já deve ter ouvido a frase que dá lugar ao título desse artigo. E essa máxima nunca foi tão verdadeira. Índices cada vez maiores de transtorno psiquiátricos, como ansiedade e depressão, tem assolado a população. Aumento exponencial de casos de suicídio, síndrome de “burn out”, entre outros,  são realmente preocupantes.

Apesar dessa realidade, os cuidados com a mente muitas vezes ficam somente na teoria. A prática mostra seres cada vez mais preocupados em ter: ganhar dinheiro, ser promovido, ser reconhecido, ter sucesso, ser famoso. E fazemos isso em detrimento da nossa própria saúde mental. Mas é um contrassenso achar que há sucesso quando não se tem saúde, não é?

“Muita saúde, o resto a gente corre atrás” – esse é o maior desejo quando cumprimentamos alguém pelo seu aniversário. E por que não colocamos isso em prática? (lhe permito 10 segundos de silêncio para pensar nisso agora…)

Mas afinal, como cuidar da nossa saúde mental? O ideal é que façamos coisas que estimulem nossa mente, e também atividades que nos tragam boas energias e relaxem a “cabeça”.  Vamos a elas:

Leitura

Ler um bom livro, além de ativar hormônios responsáveis pelo bem estar, ativa nossa imaginação. É uma das atividades que mais beneficia nosso cérebro, ajudando a diminuir a incidência de doenças com o Mal de Alzheimer. É, portanto, um dos grandes responsáveis pela nossa saúde mental.

Atividades de raciocínio

Palavras cruzadas, sudoku, caça-palavras, problemas de lógica e atividades de raciocínio são importantíssimas na prevenção de doenças. Procure alguma dessas atividades, e faça-as regularmente. (Quando foi a última vez que você praticou algum dos itens acima?)

Lazer

A vida não se resume a trabalhar, dormir e pagar as contas. É preciso que você realize atividades de lazer para relaxar, desligar-se dos problemas do cotidiano e sentir-se mais pleno. Procure algum lazer que não prejudique seu corpo físico. E coloque ele como uma de suas prioridades, é uma ação imprescindível para sua boa saúde mental, afinal estamos aqui para sermos felizes, acima de tudo.

Estar com os amigos

Amigos são a família que escolhemos aqui na Terra. Então, não basta tê-los, é preciso vivenciar bons momentos com eles. Então, mais que dizer a eles o quanto os ama e são importantes para você, demonstre isso na prática, esforçando-se para estar sempre junto deles. (você tem feito isso?)

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Meditação

A meditação é uma atividade que, comprovadamente, melhora sua saúde mental. Melhora da concentração, da atenção, da manutenção da calma são alguns dos benefícios dessa prática. Além disso, permite que você se conecte consigo mesmo, proporcionando um autoconhecimento e reflexões que serão aliadas na sua jornada diária.

Sono

Dormir bem é necessário para nossa saúde. Estima-se que são necessárias de 6 à 8 horas de sono diárias, ininterruptamente (passando assim por todas as fases do sono), para que seu corpo e sua mente tenham um descanso adequado.

Um equilíbrio entre corpo e mente é necessário para que você viva bem. Procure, então, refletir sobre os pontos acima, e ver o que pode melhorar ou implementar na sua rotina, tenho certeza que não se arrependerá disso.

Melhore seu mundo interior, essa é a grande transformação que você precisa fazer. E ter sua mente saudável é o primeiro passo para isso acontecer.

Um grande abraço, paz e luz, e até a próxima!

O que você escolhe?

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Buscamos, enquanto seres em evolução, a oportunidade de sermos felizes. Independentemente do que a felicidade significa para você, o ser humano está em constante procura do seu bem estar e de uma vida com mais qualidade.

Nosso livre arbítrio é um presente que permite que façamos o que bem quisermos. Se por um lado isso é excelente, visto que só depende de cada um de nós a própria felicidade, por outro lado é responsabilizante, exatamente pelo mesmo motivo. O ser humano tem o mau hábito de culpar o outro pela sua infelicidade. A culpa é do chefe, do adversário, da falta de tempo, do clima, da crise, dos políticos, do mundo. Reclamamos de todos, inclusive da sorte. Menos de quem realmente é responsável: você.

E a pergunta que eu te faço hoje é:

O que você tem escolhido pra si mesmo?

Isso mesmo, escolhido. A vida não é um mero acaso, um destino traçado e imutável. Acredito sim que há alguma força maior que nos guia e ilumina, mas nos deu a capacidade de raciocínio e discernimento para que façamos nossas escolhas.

São nas nossas tomadas de decisão que nosso destino é traçado. E se você parar e pensar como tem sido sua vida (e fizer isso sendo realmente sincero consigo mesmo), verá que o que você é hoje nada mais é do que resultado de escolhas que fez há algum tempo. Sua profissão, sua forma física, seus amigos, seu companheiro, seus lazeres, tudo é fruto do que você escolheu para si mesmo. Mas mesmo assim, insistimos em culpar o outro pelos nossos “fracasso”s.

É preciso que você se conscientize da importância das suas escolhas. Praticar a autorresponsabilidade lhe dará forças para ter um futuro melhor. Mas não espere um futuro diferente, se continuar fazendo as mesmas velhas e erradas escolhas.

Algo muito comum é sofrermos com as escolhas que fazemos. Vou dar um exemplo: você está em dúvida entre ir viajar ou comprar um carro. Por algum motivo você escolhe o carro. Mas toda vez que entra nele, fica pensando no momento bom que poderia ter tido ao viajar. Ou seja, não aproveita a escolha que fez, nem se desliga e fica sofrendo com a escolha que deixou de fazer. Isso vale para inúmeras situações na sua vida: comer x perder peso; ficar solteiro x casado; mudar de emprego x permanecer no mesmo emprego, e por aí vai.

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Pare, de uma vez por todas, de sofrer com as decisões que não tomou. O mais importante é estar certo da escolha que você fez, e seguir em frente. Pare de se lamentar pelo que não fez. E caso conclua que cometeu o erro, o livre arbítrio lhe permitirá a oportunidade de ser humilde e voltar atrás.

Mude. Escolha ser feliz. E entenda que pior que escolher a opção errada é continuar infeliz na escolha que teve até hoje.

Pense nisso.

Um abraço, paz e luz, e até a próxima!

 

Acreditar.

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A saúde é o conjunto do bem estar físico, mental e emocional. A tríade “corpo-mente-espírito” saudável é importante para mantermos a saúde e qualidade de vida em alta.

E quando falamos do lado espiritual, para sermos felizes, é preciso acreditar. Acreditar sempre! Mas acreditar em que?

Infelizmente, acontecimentos recentes tem levado as pessoas a serem desconfiadas. As demonstrações de violência (físicas e psicológicas) vivenciadas, a corrupção desenfreada que toma conta do meio político, a ênfase dada pelos meios de comunicação às notícias ruins, faz com que nos tornemos cada dia mais desanimados com o futuro.

Mas não é sob esse prisma que devemos ver esse período difícil pelo qual passamos. É exatamente esse cenário  que deve servir de impulso para melhorarmos.

Todo esse cenário desfavorável deve servir de exemplo a não ser seguido, e para que cada um de nós seja instrumento de mudança. E para isso é preciso acreditar.

Primeiro, é preciso acreditar na humanidade. Acreditar que as pessoas querem mudança. Que a maioria de nós quer o bem do próximo, da humanidade, do planeta.

Mas não basta somente acreditar nisso. É preciso fazermos nossa parte. Não furar fila, não fazer fofoca, não comprar produtos piratas, ser educado no trânsito, não dirigir alcoolizado, dar preferência aos idosos, ser gentil com os amigos, e principalmente dentro de casa (você tem feito isso?). Precisamos ser exemplo para os outros. Para seus filhos, sua família. Para seus amigos. Aos estranhos. Para quem quer que seja. É necessário que coloquemos em prática o que desejamos para o mundo.

É preciso acreditar em você mesmo. Acredite em seu potencial. Seja otimista sempre. Não deixe que ninguém te diga o que você precisa fazer para ser feliz. O significado de felicidade, na prática, é diferente para uma e para outra pessoa. Não se apegue às convenções sociais. Isso não significa ser irresponsável, mas você deve fazer o que realmente lhe deixa feliz. Acredite que você pode ser feliz do seu jeito. E pratique isso no seu dia a dia.

“Quer você acredite que consiga fazer uma coisa ou não, você está certo” – Henry Ford

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Tenha fé! E ter fé não é simplesmente acreditar em algo. E é independente de religião. Aliás, não existe a melhor religião. A melhor religião, independente qual seja, é aquela que faz de você uma pessoa melhor. Voltando para a fé, é preciso que acreditemos e coloquemos em prática aquilo em que acreditamos.  É minimizar nossos erros, vivenciar nossas virtudes (e aprender novas), e aproveitar cada dia como se fosse a última oportunidade dessa existência (porque um dia será.)

“Acreditar e não viver é desonesto” – Mahatma Gandhi

As dificuldades e problemas sempre aparecerão em nossas vidas. Isso é fato. O que vai fazer a diferença (para evoluirmos, e sermos felizes) será como vamos lidar com essas dificuldades.

“Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.” – Buda.

Grande abraço, paz e luz, e acredite sempre!

Amigo… pra guardar do lado esquerdo do peito.

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Vivemos em um tempo no qual tudo nos convida a ficarmos sós. Smartphones que dão a sensação de interação social (embora muitas vezes nem cumprimentamos, ou pior, nem conhecemos nossos “amigos das redes sociais”), os livros são de “auto” ajuda, os restaurantes de “self” service, até o mercado imobiliário se especializa em imóveis para pessoas que optaram por viver sozinhas. Viver sozinho não é um problema em nossa sociedade, mas sinal de que alcançamos independência, auto estima e suficiência.

Embora devamos sim procurar estarmos bem conosco e apreciar essa condição, o outro lado da questão nos faz pensar quão difícil tem sido construir relações ricas e duradouras, não só do ponto de vista romântico, mas também social. Além disso, estudos identificam que permanecer isolado socialmente acarreta prejuízos para a nossa saúde, pois essa situação tem sido relacionada ao aumento dos casos de depressão, diminuição do sono, doença de Alzheimer e até mortalidade.

Pra nossa saúde e qualidade de vida, é imprescindível que mantenhamos nossas relações sociais ativas, e nesse ínterim tem especial importância nossos amigos. Amigo. Palavra que geralmente nos traz boas vibrações. Lembranças de momentos felizes e inesquecíveis. Situações marcantes que nos transformaram no que somos hoje. Cumplicidade. Companheirismo. Boas risadas Fortes emoções. Saudades. Tantos são os adjetivos que podemos associar a palavra “amigo”, que nos causa uma transformação benéfica no corpo e na alma.

A solidão está associada ao aumento da pressão arterial, estresse, alterações no sistema imunológico, arteriosclerose, inflamações, entre outros. Além disso, alcoolismo, sedentarismo e obesidade estão aumentados nas pessoas que vivem só.

“Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto” – Francis Bacon.

Um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, que durou mais de dez anos, mostrou que pessoas ativas socialmente, que vivem felizes e entusiasmadas, tem um risco 22% menor de desenvolver doenças cardíacas e de ter um infarto. O psicólogo John Gottmann, da Universidade de Washington, afirma que ser amigo é uma espécie de “cola”, que une marido e mulher, e diminui em até 70% a chance de divórcio. Um estudo Australiano revela que a amizade é fundamental para o bem estar mental e psíquico, revelando que pessoas com uma rede de amigos vive 22% mais tempo que aqueles que se isolam.

Segundo Louise Hawkley, pesquisadora da Universidade de Chicago, “ter muitas amizades não é necessariamente mais benéfico do que possuir apenas um bom amigo. Um bom casamento, ter um ou mais amigos ou pertencer a um grupo significativo contribuem para a sensação de estar socialmente conectado. Esses são os tipos de relações que estão associados à boa saúde”.

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Então é essencial para nossa felicidade de vida termos amigos. Se só a lembrança da palavra “amigo” nos traz boas energias, quem dirá a vivência perto desses seres especiais, irmãos de coração, que Deus nos presenteou para compartilhar dessa existência!

A amizade é uma das formas de aprimoramento do ser humano. Nos permite colocar em práticas várias virtudes (amor, carinho, caridade, paciência, sinceridade). Ela rompe a barreira do preconceito (religioso, racial, social). E o seu corpo agradece: ter amigos traz benefícios tanto para a saúde mental como física.

Amigo leitor, viva a vida em sua plenitude, e isso inclui os seus amigos. E o importante não é somente ter amigos, mas cultivar suas amizades. Vivencie seus amigos. Compartilhe seus momentos (bons e ruins) com eles. Diga a eles o quanto você os ama e o quanto são especiais pra você. E o principal: demonstre, na prática, o quão importante essa amizade significa na sua vida.

“A amizade é um amor que nunca morre” – Mário Quintana.

Boa semana, seja feliz e aproveite suas amizades!

Paz e Luz!

Permita – “se”

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“João” era uma pessoa fantástica. Tinha muitos amigos, uma vida estável, bons momentos de lazer… mas não era plenamente feliz. E isso não se devia ao fato de não ter realizado seus sonhos, mas sim por não viver da maneira que gostaria. Se ele fosse mais novo, se tivesse mais dinheiro, se fosse solteiro, se não tivesse filhos… João viveu uma vida morna. Fim da história.

Apesar de você não saber o final da sua história (e isso realmente pouco importa), é possível que tenha se identificado de alguma forma com nosso personagem acima. E talvez, assim como ele, está levando sua vida como um “João perdido”.

O título desse artigo não contém um erro de grafia. Ele serve para enfatizar o quanto de desculpas você dá a si mesmo para não fazer o que gostaria da sua vida; quanto o “se” tem servido de muleta pra que você não saia da zona de conforto e viva uma vida de verdade, a que você sempre sonhou.

Entenda, é preciso antes de mais nada agradecer por todas as bênçãos que você tem. E que bom! Mas isso não pode servir de motivo para comodismo, para que você leve uma vida morna. Você não merece uma vida morna!

Nossa vida é uma eterna escolha: são nossas escolhas que definem nosso destino. Ou seja, você escolhe o quão feliz quer ser! Mas se decidir ficar onde está, já tem a resposta sobre o futuro que terá.

Vemos muitas pessoas que se dizem infelizes, insatisfeitas ou incompletas, mas elas não param pra entender que não é o destino, e sim o caminho que determina nosso nível de felicidade. Então, está na hora de você refletir não somente ONDE quer chegar, mas também COMO quer caminhar até lá.

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Permita-se viver da forma que sempre quis:

Fazendo o que gosta. Gostando do que faz.

Permita-se estar com as pessoas que te fazem bem.

Sonhando alto.

Comemorando os bons momentos ao mesmo tempo que os vivencia.

Permita-se valorizar  as pequenas vitórias.

Amando as pessoas, e usando as coisas (e não ao contrário).

Permita-se a verdadeira felicidade. Não aquela de filme de Holywood. Aquela do seu próprio filme. Onde você é protagonista.

Aliás, a escolha é sua: ser protagonista de sua própria vida, ou figurante na vida do outro. O que você escolhe?

Permita-se.

Um abraço, e até a próxima!