Ainda dá tempo…
  Nos dias atuais, aonde vivemos “correndo contra o relógioâ€, uma das principais queixas ouvidas é que não há tempo para “se fazer as coisasâ€. Essa é a principal “desculpa†dada pelas pessoas para falta de cuidados consigo mesmo (você é assim?), o que acarreta piora na saúde e qualidade de vida.
Com a “falta de tempoâ€, as pessoas se alimentam mal, dormem pouco, tem pouco tempo para os amigos, famÃlia, vida social e atividades de lazer.
A “doença do tempo†é uma doença moderna. Ela tem três sintomas: a “falta de tempoâ€, o “medo de perder tempo†e não saber como lidar com o “excesso de tempoâ€. Angústia, ansiedade, fadiga, depressão e estresse são sintomas orgânicos associados à “doença do tempoâ€.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que 5% da população mundial sofra de depressão a cada ano. No Brasil, cerca de 10% da população sofre de depressão. No caso da ansiedade, esse número sobre para 12% entre os brasileiros. Um levantamento da International Stress Management Association (Associação Internacional do Controle do Estresse) aponta o Brasil como o segundo paÃs do mundo com o maior nÃvel de estresse do mundo. De cada dez trabalhadores, três pelos menos sofrem da chamada “SÃndrome de Burn Outâ€, esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional. E certamente o ritmo moderno frenético de vida é um dos fatores que contribuem para esse crescimento alarmante.
Como esse novo “estilo de vidaâ€, cresce a preocupação com a qualidade de vida, mas o primeiro passo para isso é sabermos organizar e controlar nosso tempo.
O nosso presente diário de Deus, que se chama “hojeâ€, é composto de 86400 (oitenta e seis mil e quatrocentos) segundos. E você não consegue separar um “tempinho†para cuidar de você. Continuando as contas, uma semana tem 168 (cento e sessenta e oito) horas, e você relata que “não tem tempo†de praticar 3 horas semanais de exercÃcio? Ou de comer adequadamente por pelo menos vinte minutos três vezes ao dia? (o que daria 7 horas semanais)?
Partindo do pressuposto que você trabalha 8 horas ao dia, e dorme outras 8 horas, ainda restam 8 horas do dia (224 horas no mês, e 2688 ao ano) para ser feliz e saudável. Mas temos por costume adotarmos “compromissos†supérfluos, e não assumirmos o compromisso principal, que é com nós mesmos. De cuidarmos de nossa mente e nosso corpo.
No grupo do corpo, listo principalmente os cuidados com a alimentação e exercÃcios fÃsicos.
No grupo da mente, me refiro ao lazer, vida social, estar com as pessoas que gostamos, desenvolvermos atividades que nos proporcionem prazer (e que não façam mal pra saúde).
Peço que você reflita: quanto tempo do seu dia você tem direcionado à sua saúde? Quanto da sua vida você tem dedicado à você?
Para sua saúde e qualidade de vida (e consequentemente felicidade), você, amigo leitor, é o único capaz de ser o agente realizador. Sua felicidade só depende de você. E deverÃamos sempre (e a partir de hoje, para quem ainda não o faz) encher nossos dias com vida, e não nossa vida com dias. E viver significa ser feliz, em sua plenitude.
“Não existe falta de tempo, existe falta de interesse. Porque quando a gente quer mesmo, a madrugada vira dia, quarta-feira vira sábado, e um momento vira oportunidadeâ€.
Ótima semana, cuide de você e se permita ter tempo para ser feliz como desejar!