Escolhas

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Vivemos, e continuamos insatisfeitos. Sonhamos, mas não tiramos os sonhos do campo das ideias. A vida passa, e as promessas de início de ano continuam a se acumular.

Identificou-se com as afirmações acima?

Temos nossos sonhos, objetivos, nosso “lugar ao sol”. E em tese essa deveria ser a meta a ser alcançada, além de viver plenamente todos os dias para que isso se realize. O que acontece, porém, é que a grande maioria das pessoas infelizmente não realiza seus sonhos. E isso não ocorre por não haver oportunidade, mas por algo que paralisa a maioria de nós: o medo.

Medo de mudar. Medo de sair da zona de conforto (que é ótima, por isso é chamada de “zona de conforto”, pena que nada acontece enquanto você está nela). Medo da opinião dos outros a seu respeito. Medo do fracasso. Medo de não corresponder às expectativas de quem você ama. Medo de não ser reconhecido. Medo do que você irá pensar sobre si mesmo (seus “pré conceitos”). E esse medo está tão enraizado em você que você muitas vezes nem o reconhece mais, e já deixa que ele automaticamente tome conta das suas decisões.

Ah, as decisões! A única diferença de quem tem sucesso ou não, de quem realiza coisas grandiosas (não em tamanho, mas em importância), o que separa quem tem maior índice de satisfação com a vida ou não é essa, a tomada de decisão. Quem decide realizar, ser sua melhor versão todos os dias, quem decide que concretizará seus sonhos (e faz tudo para que isso aconteça) é quem se destaca. A pessoa que deixa os medos de lado (e por consequência preconceitos e crenças limitantes, conforme falamos no artigo …………) e decide ter a vida que sempre quis, é aquela que é mais feliz. Simples assim.

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Deixo para você duas reflexões, que podem lhe ajudar a sair da situação em que se encontra e chegar na qual gostaria de estar: a primeira, é que as pessoas não se frustram por não alcançar seus sonhos, mas sim por não fazer tudo o que poderiam ter feito para que o sonho acontecesse. Não é o resultado que frustra, é não ter feito seu melhor para que ele aparecesse. A segunda, é que não decidimos ser felizes por medo de sofrer com as escolhas, mas não paramos pra pensar que na maioria das vezes já estamos sofrendo do jeito que estamos hoje.

Então vai! Vai à luta, vai ser feliz! Decida, enfrente seus medos, e mude aquilo que não te satisfaz. Porque você não precisa ficar onde não gosta. E mais que isso, você não merece viver uma vida que não te agrada.

Pense nisso.

Um abraço, paz e luz, e até breve!

Você tem vontade de vencer ou medo de perder?

O título do artigo de hoje, por si só, já nos leva a uma reflexão muito importante. E por mais simples que pareça, tenho absoluta certeza que muitas vezes, na sua caminhada, você deixou de realizar algum objetivo por medo de perder algo.

Mas afinal, você perde quando realiza algo que quer para você?

A resposta é sim, você perde. Entenda, a escolha que fazemos em alguma direção, faz com que deixemos de caminhar em outra. E isso significa que deixamos algo para trás, é assim com tudo. O mais importante, porém, é não nos atermos a isso, e sim estarmos em paz com nossas escolhas. É entendermos que o “ganha e perde” da vida acontece, e que estamos mais satisfeitos com o que ganharemos com a nossa escolha do que com o que ficará para trás.

Te convido a fazer um exercício: pense em algo que é importante para você. Um sonho, um objetivo de vida.

Agora, com o sonho em mente, responda (no papel, se possível), o que você ganha alcançando esse sonho?  Dê a si mesmo respostas objetivas (não quero aqui resposta como “felicidade” ou “plenitude”. Isso é o que você vai sentir, não o que você ganha). Auto estima? Ter a vida que sonhou? Dinheiro? Viver seu propósito? Satisfação pessoal e profissional? Mais tempo para a família? Faça uma lista, o maior possível, com todos os ganhos que você terá ao alcançar seu sonho.

Após isso, faça agora uma lista com o que você perde.  Isso mesmo, o que você perde realizando seu sonho? (Tempo com a família? Dinheiro para investir? Tranquilidade? Estabilidade? Sair da zona de conforto? São alguns exemplos só para lhe ajudar no raciocínio)

Mostre a você mesmo, com sinceridade, os dois lados do seu sonho.

Falando na “zona de conforto”, esse é um ponto que merece um comentário especial. A zona de conforto é ótima! Não é à toa que ela é chamada assim, as pessoas se sentem muito bem aqui. O que acontece, porém, é que as pessoas se acomodam nessa zona, e acabam por ficarem apenas sobrevivendo (como comentado no meu artigo anterior,  “Vai.”) e deixam de realizar seus sonhos por medo de perderem essa comodidade. Apesar de “confortável”, essa zona não te ajuda a crescer. A “zona de conforto” é ótima, pena que nada acontecesse enquanto você está nela.

Com a lista dos ganhos e perdas em mãos, a ideia é que você reflita e entenda o que pode fazer para realizar seu sonho e diminuir suas perdas (eu disse diminuir, porque sempre haverá “perdas”, não se esqueça disso).

E mais importante que isso, é entender o quanto seu sonho é importante para você! E se realmente for importante, faça o que for preciso para alcançá-lo. E entender que o “sofrimento” da mudança talvez seja menor que o sofrimento de estar na situação que você se encontra hoje.

Quando o seu “porque” é muito forte, o “como” pouco importa.

Assim, sua vontade de vencer te levará ao lugar que você sempre sonhou. E é isso que você merece.

Um abraço, paz e luz, e até a próxima!